Cooperativa de costura confecciona máscaras para Saúde

A Prefeitura de Rio Preto, por meio da Secretaria de Saúde, e a Coopeve – Cooperativa de Trabalho na Produção de Vestuário de São José do Rio Preto se uniram para fornecer máscaras de proteção aos servidores em trabalhos essenciais.

De acordo com a Saúde, um total de 30 mil máscaras de tecido serão confeccionadas num prazo de 30 dias. O destino delas, em princípio, é atender a demanda interna dos funcionários da pasta.

As máscaras de tecido confeccionadas em tricoline têm finalidade diferente das cirúrgicas. “A máscara cirúrgica é de uso hospitalar, para quem lida com pacientes; e tem também a N95, que é usado quando se faz procedimento mais invasivos, de vias aéreas. Essas de tecido são para uso geral da população, pois funciona como barreira física contra gotículas de saliva”, explica a gerente da vigilância epidemiológica de Rio Preto, Andreia Negri.

Apesar do momento ser de desafio para toda a sociedade, pode também ser de oportunidade. Foi com essa disposição que a Coopeve recebeu a demanda.

“Nossa cooperativa é formada por mulheres de baixa renda, que dependem do que produzem para ajudar nos custos da família. Então, tomando todos os cuidados devidos para preservar a nossa saúde e também a dos outros, estamos felizes pela renda que o trabalho trará e por poder ajudar a enfrentar o coronavírus”, explica a presidente da Coopeve, Maria Cecília Nunes.

O trabalho segue a todo vapor, com produção diária de mil a 1.200 máscaras, nos polos da cooperativa nos bairros Cidadania e Lealdade. O valor total investido pelo serviço é R$ 31.500.

A Coopeve tem, atualmente, cerca de 40 costureiras cooperadas e conta com recursos via Termo de Fomento ao Cooperativismo, junto à Secretaria do Trabalho e do Emprego. Graças a isso, a cooperativa recebe R$ 5 mil ao mês para manutenção de suas atividades administrativas e estruturais, além de utilizar instalações físicas e o maquinário cedidos pela Prefeitura.

Em contrapartida, promove cursos de costura gratuitos para formar novas profissionais e, até o fim da vigência do termo (12 meses), precisa ampliar seu quadro com 6 novas cooperadas.

Marcella Moreira