Servidores participam de ‘Brigada contra o Aedes’

Cerca de 350 servidores da prefeitura iniciaram a capacitação para combate a focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya

11 de janeiro de 2019

Nesta quinta-feira, 10, cerca de 350 servidores da prefeitura participaram do primeiro dia de capacitação do projeto “Brigada contra o Aedes”, ministrada pela equipe da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde. No treinamento, a equipe ensinou os brigadistas a procurar focos do mosquito Aedes aegypti nos locais de trabalho e formas de eliminá-los.
Durante o encontro, no auditório da Unip, os participantes assistiram a uma palestra e receberam folheto explicando o projeto e com dicas para controles alternativos de combate a possíveis focos do mosquito, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Cada prédio da prefeitura contará com dois brigadistas que vão vistoriar o local semanalmente e preencher o relatório de vistoria, informando os locais vistoriados, os recipientes encontrados, a quantidade de água e de larvas, além das providências tomadas. O relatório será enviado à Vigilância Ambiental.
“O primeiro encontro foi muito positivo, pois os participantes se mostraram interessados em abraçar o projeto. Esperamos que a ação também estimule outros funcionários e também a iniciativa privada e a comunidade”, afirmou o gerente da Vigilância Ambiental, Abner Alves.
No dia 17 de janeiro, outros 350 servidores serão capacitados.

Brigada Contra o Aedes
A criação da Brigada contra o Aedes está normatizada pelo Decreto nº 18.174, de 3 de dezembro de 2018, que dispõe sobre a criação de equipes de trabalho no âmbito das administrações direta, indireta e fundacional. Pelo decreto, cabe às equipes brigadistas atuar de forma preventiva, identificar áreas de risco e divulgar para o público interno informações educativas sobre medidas para manter o ambiente livre de focos do mosquito.

Medidas para eliminação de focos
Durante a vistoria dos prédios públicos, os brigadistas devem verificar as áreas internas e externas, buscando recipientes que possam armazenar água parada, como pratos dos vasos de plantas, tampas de garrafas, pneus, baldes, copos descartáveis, entre outros.
Além disso, a Vigilância Ambiental também ensinou algumas medidas alternativas de controle, como tratamentos químicos, utilização de telas de mosquiteiro e areia em pratos de vasos e tratamento de água com sal de cozinha.
Outra medida alternativa são os peixes larvófagos, que a Vigilância cria e distribui a quem solicitar. A colocação dos peixes só é feita em recipientes que não são lavados frequentemente, como bebedouros de animais de grande porte, piscinas abandonadas, fontes e lugares públicos de grande acúmulo de água. A solicitação pode ser feita pelos munícipes por meio da ouvidoria (0800-770-5870), ou pelos agentes de saúde em sua rotina de trabalho. Os técnicos da Vigilância Ambiental avaliam e viabilizam a entrega.