Criança e adolescente: prevenindo e protegendo seus direitos

Com a presença do prefeito Edinho Araújo e autoridades rio-pretenses ligadas à prevenção e proteção dos direitos da criança e do adolescente, a Prefeitura de Rio Preto por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas) e do Conselho da Criança e do Adolescente (CMDCA) praticamente lotou o Teatro Paulo Moura para debater o tema Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e de Adolescentes nesta terça-feira, 14 de maio. O evento durou das 8h às 13h, com oficinas e assinatura do Pacto Municipal Intersecretarias de Prevenção e Enfrentamento às Violências e Cultura da Paz. Presentes também o juiz Evandro Pelarin e o promotor André Luis de Souza, ambos da Vara da Infância e Juventude.

O evento envolveu secretarias municipais afins, como a pasta da Mulher, da Saúde, Educação, Cultura e Esportes. Por isso também participaram as secretárias Maureen Cury (Mulher), Sueli Petronilia (Educação), Pedro Ganga (Cultura), Clea Bernardineli (Esportes) e Amena Cury (representando a Saúde) e Patrícia Lisboa (Semas). Também compuseram a mesa os adolescentes e delegados mirins Rafael Marcelino, representando o projeto Anjo da Guarda, e Bianca Malvezzi, o Lar de Fátima. Os conselheiros tutelares Norte e Sul compareceram em peso.

A organização e direção do evento ficou a cargo da presidente do CMDCA, Camila Sparvoli, assistente social da Semas.

O juiz Pelarin abriu os discursos, reconhecendo o bom trabalho que as secretarias municipais e o governo Edinho vêm fazendo em prol da criança e do adolescente, numa parceria rendosa com o Poder Judiciário. “Não trabalhamos sozinhos. Precisamos ser completados com as políticas públicas do governo, de várias secretarias, e eu vejo muita boa vontade de todos em somar forças e parceria,” afirmou.

A secretária interina da Semas, Patricia Lisboa, lembrou que este evento foi marcado próximo a 18 de maio, data nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e de promoção de atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência praticada contra crianças. “A data foi escolhida para lembrar com tristeza o crime bárbaro cometido contra a menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, 8 anos, no Espírito Santo, que foi sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta, em 1973. E os autores saíram impunes,” disse.

Antes dos trabalhos, a atriz Gisele Lançoni apresentou um monólogo, abordando justamente o drama da menina Araceli.