Fórum discute proteção e defesa de direitos para pessoas idosas

Atualmente em Rio Preto 19% da população tem mais de 60 anos, índice superior ao nacional

16 de outubro de 2023

O Fórum “Desafios para a garantia dos Direitos da Pessoa Idosa”, organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI) com apoio da Secretaria de Assistência Social, foi realizado nesta segunda-feira, dia 16 de outubro, no anfiteatro da Unilago – União das Faculdades dos Grandes Lagos. O envelhecimento da população é um fenômeno mundial e a sociedade deve estar preparada para o aumento da expectativa de vida e para os desafios que deverão ser enfrentados.

Neste ano o Estatuto da Pessoa Idosa completa vinte anos com uma constatação importante, não somos mais um país jovem, ou seja, 15% da população brasileira tem mais de 60 anos, de acordo com o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O prefeito Edinho Araújo destacou a necessidade da união e integração de toda a comunidade na garantia dos direitos para a pessoa idosa. “Trabalhamos para que Rio Preto seja uma cidade plural, democrática, sem preconceitos e que nossos idosos tenham uma vida digna e saudável”.

Em Rio Preto a inversão na pirâmide etária também é sentida.  Atualmente 19% da população tem mais de 60 anos, índice superior ao nacional.  Os dados são da Conjuntura Econômica 2023 e servirão para definir novas políticas públicas voltadas para essa faixa de idade.

A secretária da Assistência Social, Helena Marangoni, destacou a importância de políticas públicas voltadas a esse segmento não só na assistência social, mas em todas as áreas para garantir um envelhecimento saudável.

“São vários aspectos que envolvem o envelhecimento, e que estão além da questão física. O Poder Público deve trabalhar intersetorialmente para fortalecer os vínculos familiares e comunitários e na prevenção de situações de vulnerabilidade e risco social. Para além disso, é de suma importância que se invista em ações educativas com toda a sociedade para a mudança de paradigma no sentido de não olhar para o envelhecimento como doença ou como uma época de perdas, sem visibilidade, sem direitos, sem a pessoa ser ouvida, ou de expressar sua vontade, e o direito de fazer escolhas, que é inerente ao ser humano”.

O evento também contou com a participação do juiz da vara da Infância e Juventude, Evandro Pelarin, da juíza Luciana Cochito. Do promotor Carlos Romani, do defensor público Júlio Tanone, do presidente da Câmara,  Paulo Paulera, dos vereadores Pedro Roberto Renato Pupo, assistentes sociais, dirigentes do Conselho Municipal do Idoso.

Após a mesa de abertura, o CMPDI apresentou alguns dados referentes à pessoa idosa no município, a rede de atendimento e alguns desafios para as políticas públicas e sociedade como um todo. O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Alexandre da Silva, enfatizou em sua palestra que envelhecer é um direito.

“Nós é que precisamos fazer as adaptações necessárias, ou seja, os serviços precisam estar centralizados nas necessidades das pessoas idosas. Somos nós que devemos fazer isso acontecer, pensar coletivamente em ações”.

Texto e Foto:  Divulgação/Secretaria de Assistência Social