Justiça Restaurativa reúne mais de 600 pessoas

Seminário ocorreu no Teatro Paulo Moura, na Swift

9 de novembro de 2018

Mais de 600 pessoas participaram do Seminário de Justiça Restaurativa – Um novo olhar, promovido em parceria pela Associação Paulista do Ministério Público e Eixo Social da Justiça Restaurativa de Rio Preto, em comemoração à Semana Internacional Restaurativa, comemorada em vários países como Canadá, Nova Zelândia, África do Sul e Japão.

A mesa de trabalhos foi composta pelo juiz de Direito Evandro Pelarin, pelo promotor André Luiz de Souza, procurador da República Eleovan Mascarenhas, juíza Alessandra Pimentel, assistente social Bruna Miranda, advogada Célia Passos e a secretária municipal de Educação, Sueli Petronilia, representando o prefeito Edinho Araújo (em férias).

Antes do início dos trabalhos, houve apresentação musical de um grupo de crianças da Escola Riscieri Berto que participam do projeto Juventude Sinfônica, dirigido pelo maestro Gilmar de Assis, na rede municipal. O projeto beneficia 600 crianças.

O evento teve participação de 43 cidades paulistas e de especialistas de outro Estados brasileiros. Foi realizado no Teatro Paulo Moura, do Complexo Swift.

Pela manhã, o público ouviu palestras de Celia Passos, presidente da Comissão de Justiça Restaurativa da OAB Rio (“Reflexões sobre a Justiça Restaurativa”); Alessandra Pimentel, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, de Ponta Grossa (PR); e Bruna W. de Miranda, assistente social no Juizado de Violência Contra a Mulher, de Ponta Grossa (PR).

Na segunda parte do evento, à tarde, a assistente social judiciária Sueli Aparecida Lopes falou do Polo Irradiador de Rio Preto.

A Justiça Restaurativa é uma técnica de solução de conflito e violência a partir da escuta dos ofensores e das vítimas. É um conceito adotado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e tem trazido resultados animadores. Dá um novo direcionamento à maneira de compreender, viver e aplicar o direito penal. As partes, agressor e vítima, determinam a melhor forma de reparar o dano causado pela transgressão.