SEMAS e CRAMI realizam encontro com Famílias Acolhedoras

Na quarta-feira, 1/12, a Secretaria de Assistência Social (Semas), por meio do Centro Regional de Atenção aos Maus-tratos na Infância (Crami), realizou o primeiro encontro presencial entre as famílias acolhedoras desde o início da pandemia. O encontro teve como objetivo promover a troca de experiências vivenciadas no cotidiano, visando um momento de empatia e acolhimento entre elas.

“Essas famílias são anjos na vida das crianças e dos adolescentes acolhidos. Parabenizo cada uma pelo compromisso e solidariedade ao desempenhar uma função tão especial e importante como essa. É fundamental continuar trabalhando com esse olhar de proteção às nossas crianças, para ofertar serviços de qualidade”, afirmou a titular da Assistência Social Helena Marangoni.

Família Acolhedora é um serviço da Instituição Crami, que visa resgatar a criança que sofre violência doméstica, negligência ou abandono, e acolhê-la em uma casa que a receberá com carinho e educação, proporcionando um convívio mais afetivo. A criança acolhida neste serviço receberá cuidados, proteção e apoio da Família Acolhedora, até que seja reintegrada à sua família biológica ou adotiva.

A assistente social Simone Graciane, coordenadora do Crami, comenta que o objetivo deste programa é proporcionar à criança um acolhimento diferente do modelo institucional. “O diferencial é a maneira como essas famílias exercem a acolhida. A entrega é intensa, elas não medem amor e carinho para dar às crianças.”

Uma das famílias cadastradas compartilhou sua experiência. “É uma experiência ímpar que vale muito a pena porque estamos dando amor para uma criança que foi rejeitada ou negligenciada pela família de origem. Esse amor que elas recebem na infância faz toda a diferença na formação para a vida adulta. Saber que colaboramos com isso não tem preço”.

A família interessada em participar desse serviço deve entrar em contato com a equipe do Crami pelo telefone (17) 3227-3484. Os candidatos receberão capacitação e acompanhamento até o fim do processo, além de um auxílio pecuniário mensal.

Podem se candidatar a uma vaga pessoas acima de 18 anos que não estejam na fila de adoção.